quinta-feira, 27 de novembro de 2008

havia lá pelas tantas
em alguma rua, perdido
um coração partido

esperou que alguém
em ânsia de bondade
o estendesse a mão
e o levasse para longe
para a eternidade

qual o quê.

o coração sozinho
embrutecido, dilacerado
ficou lá largado
e foi varrido
no dia seguinte

PS: coração, coração, estrela latente na palma da minha mão!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008



Ventre da Vida
paz, hamonia
Planeta
Terra
Origem

Verdade
Cósmica

Tras - for - ma

Caminho
força, energia
Infinito...

sábado, 15 de novembro de 2008

atrevessa até
a quinta margem
além de ti,
além piá, guri

atravessa os becos sujos
os bueiros, rotinas
invisibilidades
propositais

plantarás flores
algúres, agora
plantarás palavras
na chuva, lá fora

pouco se sabe
sorrir o tempo
sereno, ameno

dó e esperança
anda, fumaça
anda




quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ia lá...ia lá...
onde estava
a estátua
de iemanjá

ao mar aberto
a praia reta
ia lá...ia lá...

ô ô, agora
não vou

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

esqueci de regar meu jardim:
as margaridas choraram
e os capitões declararam guerra

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

agora, depois do banho
depois da ceia
depois da música
e das conversas
depois do café
e das bolachas
depois do amor

agora, nos entremeios
que separam
minhas vontades
das suas
somos serenos

a ausências das intenções
mascaradas em metáforas
agora, depois da tempestade
depois do sonho, da viagem
dos dilemas que esquecemos
das fotografias digitais

talvez sem medo
de ofecerer a outra face
de receber flores
de escrever bilhetes
de falar com os olhos
com o sorrido
de escutar o barulho da rua

agora, depois de fechar
as janelas, as portas
de conferir o alarme
de escovar os dentes
tomar leite, assistir
qualquer coisa
ler sobre o mundo

depois, somos serenos
inevitavelmente
mascarados
mas livres
de qualquer
imitação
do infinito

agora, depois
agora

domingo, 2 de novembro de 2008

em dor fina

passei o tempo do dia
à regalia de quem tem
tempo para sentir
os quereres
do coração

ah! seria assim
tão difícil ter
toda a vida
em um tarde
vazia?

não sei

deixarei para amanhã
as vontades
que me ocorrem
hoje
"Sou um poeta que põe em prosa o que a vida põe em versos, e em versos o que a vida põe em prosa. Por isto, permanecerei um estrangeiro até que a morte me rapte e me leve para minha pátria". (G. Khalil Gibran)

nos dias em que as nuvens
encombrem o céu
em tons de cinza
reparo ainda mais
o quando nós
somos pessoas
coloridas

sábado, 1 de novembro de 2008

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii


aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii


tom do dia

tô hunnnnnnnnnnnnnnn


manifesto

gesto


êêêêêêêêê.... pá!


grunidinhos grudados

na gargAAAAANNNta!


Ê! ê...