havia lá pelas tantas
em alguma rua, perdido
um coração partido
esperou que alguém
em ânsia de bondade
o estendesse a mão
e o levasse para longe
para a eternidade
qual o quê.
o coração sozinho
embrutecido, dilacerado
ficou lá largado
e foi varrido
no dia seguinte
PS: coração, coração, estrela latente na palma da minha mão!
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
agora, depois do banho
depois da ceia
depois da música
e das conversas
depois do café
e das bolachas
depois do amor
agora, nos entremeios
que separam
minhas vontades
das suas
somos serenos
a ausências das intenções
mascaradas em metáforas
agora, depois da tempestade
depois do sonho, da viagem
dos dilemas que esquecemos
das fotografias digitais
talvez sem medo
de ofecerer a outra face
de receber flores
de escrever bilhetes
de falar com os olhos
com o sorrido
de escutar o barulho da rua
agora, depois de fechar
as janelas, as portas
de conferir o alarme
de escovar os dentes
tomar leite, assistir
qualquer coisa
ler sobre o mundo
depois, somos serenos
inevitavelmente
mascarados
mas livres
de qualquer
imitação
do infinito
agora, depois
agora
depois da ceia
depois da música
e das conversas
depois do café
e das bolachas
depois do amor
agora, nos entremeios
que separam
minhas vontades
das suas
somos serenos
a ausências das intenções
mascaradas em metáforas
agora, depois da tempestade
depois do sonho, da viagem
dos dilemas que esquecemos
das fotografias digitais
talvez sem medo
de ofecerer a outra face
de receber flores
de escrever bilhetes
de falar com os olhos
com o sorrido
de escutar o barulho da rua
agora, depois de fechar
as janelas, as portas
de conferir o alarme
de escovar os dentes
tomar leite, assistir
qualquer coisa
ler sobre o mundo
depois, somos serenos
inevitavelmente
mascarados
mas livres
de qualquer
imitação
do infinito
agora, depois
agora
domingo, 2 de novembro de 2008
em dor fina
passei o tempo do dia
à regalia de quem tem
tempo para sentir
os quereres
do coração
ah! seria assim
tão difícil ter
toda a vida
em um tarde
vazia?
não sei
deixarei para amanhã
as vontades
que me ocorrem
hoje
à regalia de quem tem
tempo para sentir
os quereres
do coração
ah! seria assim
tão difícil ter
toda a vida
em um tarde
vazia?
não sei
deixarei para amanhã
as vontades
que me ocorrem
hoje
"Sou um poeta que põe em prosa o que a vida põe em versos, e em versos o que a vida põe em prosa. Por isto, permanecerei um estrangeiro até que a morte me rapte e me leve para minha pátria". (G. Khalil Gibran)
nos dias em que as nuvens
encombrem o céu
em tons de cinza
reparo ainda mais
o quando nós
somos pessoas
coloridas
nos dias em que as nuvens
encombrem o céu
em tons de cinza
reparo ainda mais
o quando nós
somos pessoas
coloridas
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