nos domingos de inverno pela manhã
as ruas da minha infância
são o locus da unidade
na feira do pátio da estação
depois da missa na matriz
esperando a vida
com o sol adentrando
as folhas miúdas das árvores
e criando feixes eternos
de luminosidade em minha face ...
realidade protegida?
que importa
se os dias são claros
e o amor é infinito?
ah, que importa
se é uma esperança
entre tantas tormentas?
domingo, 12 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário