existe, efetivamente, um monstro embaixo de cada cama
no escuro, no silencio do quarto ele surge na forma de conflito
mas ele não come sua carne ele come um pedaço do seu ego e você vai ficando um tanto estranho...
o monstro de debaixo da cama se chama "auto conhecimento"
domingo, 10 de abril de 2011
tanto que depois ficou como antes
sábado, 9 de abril de 2011
a luz do sol ilumina todo coração alegre e ficamos leves
quarta-feira, 6 de abril de 2011
das mãos, agora recolhidas aos bolsos da calça fechadas e com os dedos apertados trago a energia de recomposição da minha mente
você me observa de longe, até pelo pensamento enquanto passo rasteiro e rápido movendo-me sem significado, sem história
o vão do canto da parede é tão grande é tão extremo o teto com o ventilador ligado tudo imaginado em uma conexão
minhas mãos abertas e voltadas para cima meus olhos fisgados pela sua longitude através do espelho embaçado pelo vapor do chuveiro
ah, isso foi o que tinha imaginado isso foi o que nos tornou as cinzas isso passou, voce ficou, eu fui ...
não que o dia tenha transcorrido sem abalos, não que a vida tenha o cheiro eterno da primavera, não que eu não sinta falta de um abraço, não que nao procure satisfazer meu ego no espelho, não que eu não minta para ser gentil, não que eu não diga bom dias felizes, não que eu não seja simpático, não que eu não me cuide para atravessar a rua, não que eu não respire o primeiro ar do dia quando abro a janela, não que eu não entoe um Mantra, não que eu não...
mas que sim, ainda que fora o que eu tivesse imaginado