quinta-feira, 29 de maio de 2008

"É chegada a hora da reeducação de alguém
Do Pai do Filho do espirito Santo amém
O certo é louco tomar eletrochoque
O certo é saber que o certo é certo
O macho adulto branco sempre no comando
E o resto ao resto, o sexo é o corte, o sexo
Reconhecer o valor necessário do ato hipócrita
Riscar os índios, nada esperar dos pretos".

(Caetano - Fragmento do "O estrangeiro")

E de pensar nisso tudo, como disse Renato, fica aquilo, né? Porque, nos nossos atos (falhos) somos filhos, mães, pais, netos e tios de uma "sociedade" democrática. Eu lá saberia não ser o que sou? E o que sou não é que falo de mim? Ou que falam de mim? Até a esquina a identidade vai de mão dada com a consciência. Depois, ai de mim, que sigo louco, ingênuo, peso de papel, entulho que atrapalha o trânsito. Serenos são os cântigos do caboclo. Serenos são os trovadores. Agora, nós somos cornetas barulhentas, e fazemos barulho para não dormir. O limite está para além do que podemos descrever. Ou escrever. Ou pensar. Pensar? "Sim, deve haver o perdão para mim..."

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