não vejo destino em noticiários televisivos
mas os programas de auditório
são uma profecia
sábado, 30 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
o cheiro do chá de cidreira
lembra o quintal da minha infância
de quando andava descalço
sem medo, sem esperança
porque só tem esperança
quem tem medo
o cheiro do chá de cidreira
é tão aconchegante
que mesmo na noite mais escura
com raios, trovões e vendavais
tudo parece mais certo
do que fora em outros temporais
e o menino do quintal
vive em algum lugar
e nem é da lembrança
que o cheiro do chá traz
o menino vive mesmo
é pela esperança
de que o medo
possa passar
lembra o quintal da minha infância
de quando andava descalço
sem medo, sem esperança
porque só tem esperança
quem tem medo
o cheiro do chá de cidreira
é tão aconchegante
que mesmo na noite mais escura
com raios, trovões e vendavais
tudo parece mais certo
do que fora em outros temporais
e o menino do quintal
vive em algum lugar
e nem é da lembrança
que o cheiro do chá traz
o menino vive mesmo
é pela esperança
de que o medo
possa passar
domingo, 17 de maio de 2009
sai fumaça da chaleira e da chaminé
da cabeça sai idéias
no coração chegam veias
e saem artérias
do pulmão sai CO2
da terra saem árvores
da serra e do machado
a devastação delas
dos gametas saem os genes
que geram novos seres
que amam, que odeiam
que fazem poemas e guerras
do Cosmos, o Caos
ou vice e versa
dos versos, as rimas
ou desritmias
trivial é sair sempre
como manda o figurino
afinal, Deus saiu a Adão
e mesmo assim
foi expulso do paraíso
da cabeça sai idéias
no coração chegam veias
e saem artérias
do pulmão sai CO2
da terra saem árvores
da serra e do machado
a devastação delas
dos gametas saem os genes
que geram novos seres
que amam, que odeiam
que fazem poemas e guerras
do Cosmos, o Caos
ou vice e versa
dos versos, as rimas
ou desritmias
trivial é sair sempre
como manda o figurino
afinal, Deus saiu a Adão
e mesmo assim
foi expulso do paraíso
domingo, 10 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
são todas traduções, essas palavras
e não cabe lê-las do avesso
como significação única e absurda
de um poema francês, inglês, lituano que seja
são palavras sentidas mais pelo sabor
do que pela sua ontologia do latim
ou dos versos líricos e clássicos
entalhados em mármore ou marfim
a mim, cabe escrevê-las
em um tom de confidência
como se um dia um garoto
sozinho em uma biblioteca
possa apaziguar-se
e se sentir melhor
sem saber o porquê
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