de sua janela interminável
além de todos os mundos
uma substância fluída
o entrelaça, encarapaça-o
e o desnuda
e ele escreve:
"oh, Ventre de minha Mãe
Terra profana e ingrata
que me aprisiona
dai-me o Universo
e serei Livre!"
e ainda, continuamente
apodera-se dele um transe
intransigente
que o dilacera de seu Ego
e o re-descobre em
fragmentos
pedacinhos
de vidro
miçangas
um ladrilho
do mosaico
mas mantém
enfim
sua Identidade
sábado, 27 de junho de 2009
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