não vou mover as águas
para que as águas movam o moinho
não quero ser correnteza nem corrente
para aprisionar seu coração
nem vou soprar o ar
para girar o catavento
não quero ser tempestade
muito menos brisa
para trazer você até mim
vou mesmo ficar parado
quieto, calado, sentado
esperando impassível
alias, só faço esse poema
para ter uma espera
com uma migalha
de esperança
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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