faça uma pausa
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em seu dia
e sorria!
=)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
restou, da noite, um bocejo profundo
uma pálpebra ainda pesada
sobre os olhos vermelhos
o corpo foi-se (des)cansando aos poucos
como a consagração da insonia
com os gritos e sirenes da rua
dos becos ou dos portos
pontes de amizades...
resta, do sono, uma brecha do dia
quem sabe um café ou um mate
para matar o que fica
persiste, a vida, em continuar
incansavelmente dentro
de cada um de nós
seres humanos fadados
a viverem eternamente
o resto da história
uma pálpebra ainda pesada
sobre os olhos vermelhos
o corpo foi-se (des)cansando aos poucos
como a consagração da insonia
com os gritos e sirenes da rua
dos becos ou dos portos
pontes de amizades...
resta, do sono, uma brecha do dia
quem sabe um café ou um mate
para matar o que fica
persiste, a vida, em continuar
incansavelmente dentro
de cada um de nós
seres humanos fadados
a viverem eternamente
o resto da história
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
(no)turnos
minha frase foi:
estou num dil(e)ma! se(r)rá?
Mas assim, cá pra nós, entre quatro paredes, não estou num dilema não, viu? É que o se(r)rá não me pertence mais. Fato: nunca perteceu.
estou num dil(e)ma! se(r)rá?
Mas assim, cá pra nós, entre quatro paredes, não estou num dilema não, viu? É que o se(r)rá não me pertence mais. Fato: nunca perteceu.
ao longe existe uma fachada de hotel em neon verde
eu a olho alucinado lembrando da minha infância
mas lembrando o que? isso eu não sei
esse sentimento meio besta da lembrança
ah, se eu fosse mais racional
aquilo lá só seria uma fachada de hotel em neon verde
nada mais, nada menos e eu, ainda por cima
acharia de uma breguice incalculável
eu a olho alucinado lembrando da minha infância
mas lembrando o que? isso eu não sei
esse sentimento meio besta da lembrança
ah, se eu fosse mais racional
aquilo lá só seria uma fachada de hotel em neon verde
nada mais, nada menos e eu, ainda por cima
acharia de uma breguice incalculável
domingo, 10 de outubro de 2010
tudo parece estar infalivelmente fadado ao fracasso
tudo, menos a necessidade de ainda sermos
os romanticos nostágicos a la Jovem Werther
com a idade, reconheço, tornamo-nos ainda
mais perniciosos e relutantes em aceitar
que todo barulho do bloco de carnaval
perterne a uma ilusão da alma
que ficou aprisionada na infancia
temo que disso tudo resulte
uma esquizofrenia generalizada da alma
que nos assombre por nossa
suposta eternidade no vale de lágrimas
e você, que chegou até aqui nesse poema
deve estar se perguntando: mas que merda é essa?
fazer o que se não há nada a fazer
depois do almoço de domigo?
ah, mas é claro que há, sempre há:
téres!
vamos todos!
tudo, menos a necessidade de ainda sermos
os romanticos nostágicos a la Jovem Werther
com a idade, reconheço, tornamo-nos ainda
mais perniciosos e relutantes em aceitar
que todo barulho do bloco de carnaval
perterne a uma ilusão da alma
que ficou aprisionada na infancia
temo que disso tudo resulte
uma esquizofrenia generalizada da alma
que nos assombre por nossa
suposta eternidade no vale de lágrimas
e você, que chegou até aqui nesse poema
deve estar se perguntando: mas que merda é essa?
fazer o que se não há nada a fazer
depois do almoço de domigo?
ah, mas é claro que há, sempre há:
téres!
vamos todos!
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