tudo parece estar infalivelmente fadado ao fracasso
tudo, menos a necessidade de ainda sermos
os romanticos nostágicos a la Jovem Werther
com a idade, reconheço, tornamo-nos ainda
mais perniciosos e relutantes em aceitar
que todo barulho do bloco de carnaval
perterne a uma ilusão da alma
que ficou aprisionada na infancia
temo que disso tudo resulte
uma esquizofrenia generalizada da alma
que nos assombre por nossa
suposta eternidade no vale de lágrimas
e você, que chegou até aqui nesse poema
deve estar se perguntando: mas que merda é essa?
fazer o que se não há nada a fazer
depois do almoço de domigo?
ah, mas é claro que há, sempre há:
téres!
vamos todos!
domingo, 10 de outubro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário