vejo as horas transcorerrem
no relógio digital
ao canto da tela
do computador
e tudo são dados
efêmeros e fugidios
tudo não passa
de bits programados
para acontecerem
amanhã
as ondas percorrem
a casa, o bairro
cidades e países
que nunca irei estar
as ondas do suplício
de existir na imensidão
do absurdo das horas
digitalizadas e mortas
alga flutuando
num espaço irreal
de uma hora irrestrita
do mar de virtualidades
tragar a fumaça colorida
e expelir a vida
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário