Resta-nos tão pouco tempo
E o tempo nos consome...
Deixaremos queimar
Insanos nosso desejo
Como se nada ou ninguém
Soubesse da existência dele?
Há que se querer lutar!
Então, para quê fugir
Sem ao menos tentar?
Deixe a porta aberta
A luz acesa
O telefone no gancho
Deixe espaço para esperança
Depois da chuva
Depois do banho
Depois do amanhecer
Na cadência de um encontro
Remoto que seja
Mas íntegro e verdadeiro
Se nos resta tão pouco tempo
Para que desperdiçá-lo
Em controvérsias e desapegos?
Temos mais é querer
Sentir o amálgama de nossos sonhos
Na mistura lasciva de um beijo
Além disso, pouco nos resta
Então, é hora...
domingo, 8 de junho de 2008
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