segunda-feira, 25 de agosto de 2008



Psiu! Quem é você
Que bate a minha porta
A essa hora da noite?
E vem me dizer essas
Verdades tão cabais...
Precisaria meditar
Para compreendê-las
No silêncio obscuro
De Mim para Mim

Sou eu! Diria...
Mas não, ainda não
Você diz. Mais um pouco...
Depois vem a trégua
Amanhecer lento
Dia claro, céu azul
Brisa mansa
Clima ameno

Já vai? Assim sem avisar?
Deixou aqui
O resto das suas Verdades...
Quando virá buscá-las?
Espero seu regresso

Enquanto isso
Passo como invisível
Ao olhar do outro
Que tem a ti

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