sexta-feira, 20 de novembro de 2009

o ser humano dança
mesmo na chuva
mesmo na lama
na brasa, na fumaça
ele ama, ele chora
mas dança e sonha
e sorri para a lua
e deita na grama
e declama poesias
e canta

mesmo no frio, na neve
no maremoto, no terremoto
o ser humano se refaz
na dança, no grito
no labor, na esperança...

se somos felizes?
ah, somos o que somos
idenpendente do que dizem
que deveríamos ser...
ou somos exatamente
aquilo que nos cravam!

somos o avesso que deu certo
o erro que as vezes
passa batido e martela
o coração dos andarilhos
somos o paradoxo
damos a vida, damos a morte
damos o presente e a desgraça
somos a flecha e o alvo
e mesmo na boca do abismo
seguimos dançando
a dança dos aflitos

2 comentários:

Gláucia Dellaqua Crepaldi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gláucia Dellaqua Crepaldi disse...

um coração andarilho, como o seu, sabe dançar na boca desse abismo a dança da vida...um abraço!