É carnaval. Por isso, eu canto:
“Sim! Deve haver o perdão para mim
Se não, não sei qual será
O meu fim...”
(Cartola)
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imersa em versos a vida emerge
2 comentários:
amigoooo.. eu te perdôo!!! Agora podes ser um ser sem fim!!!! hihihih...
oi poeta, abri sua página de comentários e ao tentar obedecer ao comando (do carnaval), fui interrompida por uma sinalização na minha tela de nova mensagem de e-mail...sorri ao abrir o achado dum amigo:
Samba-canção
Tantos poemas que perdi.
Tantos que ouvi, de graça,
pelo telefone – taí,
eu fiz tudo pra você gostar,
fui mulher vulgar,
meia-bruxa, meia-fera,
risinho modernista
arranhando na garganta,
malandra, bicha,
bem viada, vândala,
talvez maquiavélica,
e um dia emburrei-me,
vali-me de mesuras
(era comércio, avara,
embora um pouco burra,
porque inteligente me punha
logo rubra, ou ao contrário, cara
pálida que desconhece
o próprio cor-de-rosa,
e tantas fiz, talvez
querendo a glória, a outra
cena à luz de spots,
talvez apenas teu carinho,
mas tantas, tantas fiz...
Mas pra não mudar de assunto rsrs, todos erram neste mundo não há exceção, quando voltam a realidade
conseguem perdão...
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