Entre as estantes
Que aprisionam o tempo
Uma junção de livros
Ficam matutando:
quem me lerá?
quem me lerá?
Semanalmente,
Aos sábados a noite
À surdina do vigia
Desvelam-se uns aos outros
E contam seus segredos
Descrevem os lugares
As mãos pelas quais passaram
Os impactos que sofreram
E reclamam à sua sorte:
Sou uma prostituta!
Que aprisionam o tempo
Uma junção de livros
Ficam matutando:
quem me lerá?
quem me lerá?
Semanalmente,
Aos sábados a noite
À surdina do vigia
Desvelam-se uns aos outros
E contam seus segredos
Descrevem os lugares
As mãos pelas quais passaram
Os impactos que sofreram
E reclamam à sua sorte:
Sou uma prostituta!
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