pelas ruas, todas elas
de frondosas árvores
passeiam desigualdades
que parecem ser
mal vistas:
é o medo do outro
que toma conta
do que é mesmo Meu:
minha cesta de frutas
cítricas, meus repelentes
contra a insatisfação
minha blusa bordada
com linhas de fuga...
e, raramente
aquele menino
postado de indigente
irá me tocar
ele está lá
MAS eu
estou aqui
domingo, 20 de julho de 2008
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