quarta-feira, 2 de julho de 2008

identidades - convulsões da alteridade

"Eu chego a mim desde o Outro, sem poder parar em mim, na incessantetentativa de unir esta dispersão e dela explorar, a cada vez, a infinita abertura:como um trabalho incessante do luto e da hospitalidade do outro em mim e forade mim, que nunca termina, e que nunca termina de nos definir. Amiúde, nesseencontro emergem aparentes formas de não participação, uma oposição, um vaziode respostas que tornam a questionar radicalmente nossas próprias ficções, nossaspróprias máscaras de identidade"

(Mauro Maldonato)


não é em ti que te encontrará
como a máxima proclama

o Eu está no Outro
e nunca fadado ao fim...
o Outro está em em Mim
e sempre disposto

olha o teu rosto!
olha pro teu gesto
sente o teu gosto
e aí estará
a face
o gesto
o gosto
do Outro...

Nenhum comentário: