Corre em minhas veias
Uma substância perplexa
Uma gosma apaixonada
Rubra e densa
Que contamina meu coração
E como centro do meu ser
Esse coração envenenado
Emana pela minha boca
Palavras dessassossegadas
Deliciosos devaneios insensatos
Pruridos corruptores
Das mentes fortes e fracas
E logo outro sangue
Assim contaminado
Verte naquele coração
As intenções desnecessárias
A anti-ética da lógica
O ácido corrosivo da certeza
E quanto mais e mais
Pessoas são infectadas
Mais as léticas se descabelam
Deixam de serem teses
Abandonam sínteses mesquinhas
Morrem engasgadas em antíteses
Nasce assim
A Era da Panlética
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