segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

referências cotidianas

Ufa! Terminei minha dissertação. "Inventar é (re) existir: a produção de sentidos na constituição de professores educadores ambientais". Mestrado não é fácil. Mas depois, quando o texto está pronto em nossas mãos, é uma delícia. Eu recomento, mas em pequenas doses. Doutorado só depois! Mas, venho aqui para postar uma referência para o nosso cotidiano. Pensei em recomentar "A Metamorfose", do Kafka, pois até então EU nao havia lido. Mas, como MUITA gente já leu, eu vou falar de outra referência. Apesar de que, quem ainda não leu...

Bem, o negócio é o seguinte. Eu não concordo com a sociedade hegemônica que aí está, ou seja, não concordo com o CAPITALISMO e suas facetas, esse vírus que está acabando com a Terra. Apesar de muitos "celebratórios" decretarem o fim das coisas, e derrubarem tudo sem por nada no lugar, eu sou daqueles que vislumbra por um PRESENTE melhor. Claro que isso não se dá de um dia para o outro, e como penso (não só eu, pois essa idéia é do Boaventura) que toda crítica deve ser também (auto) crítica, sei que também há em minha subjetividade muitos reforços a esse modo de viver que promove tanta degradação. É inevitável, pois sou um sujeito histórico. Mas, nao me entrego. Por isso, é que recomendo um cara muito interessante: EDUARDO GALEANO. Ele nos fornece preciosos insights para, ao menos, refletirmos sobre a brutalidade em que vivemos, muitas vezes sem nos darmos conta disso. Além do que, ele faz isso com uma ironia muito inteligente, o que torna suas denúncias ainda mais ácidas.

É isso. Eduardo Galeano. Teatro do bem e do mal. L&PM, 2007.

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